Oi gente!
Hoje nossa conversa por aqui é sobre leitura!
Começo contando que em 2014 fiz um projeto de leitura bem gostoso, onde deveria ler ao menos 1 livro por mês! Chamei o projeto de #umlivropormes e todo mês postava as fotos dos livros no meu instagram: https://www.instagram.com/patidilorenzibarbosa/. Gostei bastante de ter começado o projeto, pois andava totalmente sem ritmo e disciplina para ler e o projeto me ajudou a pegar o pique novamente.
Em 2015 não postei os livros que li, embora tivesse decidida a continuar com o projeto do ano anterior. Mas, acho que a falta de compromisso com prazo, fez com que quebrasse um pouco o ritmo e acabei lendo bem menos do que gostaria. Aliás, mais comprei livros do que li! Por exemplo, dos 4 livros abaixo, finalizei os 2 maiores em 2015 mas os outros 2 menores estavam apenas começados. Então este ano decidi que não compraria mais nenhum livro enquanto não terminasse os que já tinha.
Bom, como o primeiro trimestre de 2016 já acabou, venho contar como decidi compartilhar as leituras deste ano. O objetivo continuará sendo 1 livro por mês, mas agora com posts trimestrais, quando virei dividir aqui o que conseguir ler.
Não vou fazer resenhas dos livros ou avaliar cada um deles, pois acho que cada livro toca cada pessoa de forma diferente. O que vou tentar fazer é compartilhar ao menos 1 frase que mais gostei ou mais representou cada um deles para mim – pois sou daquelas que vai lendo e marcando com um lápis tudo que acha interessante… rs!
Começo com os 4 livros abaixo, livros totalmente diferentes, com temas e assuntos que não se relacionam e acho que por isso mesmo acabam sendo tão interessantes para mim – muitas vezes vou lendo 2 ou 3 ao mesmo tempo.
Veja bem, os posts sobre leitura que inicio hoje, serão um compromisso comigo mesma, principalmente para ter um prazo para compartilhar o que tenho lido, pois isso me estimula muito a arrumar um tempinho para ler.
Vamos lá então!
- Livro 1:
Projeto 5 Continentes – Raphael Karan – Ed. RV, 1a edição, 2013, pág. 143. Um livro sobre aventura, sobre sair da zona de conforto, sobre acreditar em projetos, sobre como vemos o mundo.
“… há um ditado entre os viajantes que recomenda: ‘Antes de partir, rasgue seu passaporte’ – o que significa dizer, não espere encontrar sua cultura, seu jeito de fazer as coisas, as regras às quais está acostumado, porque o mundo não é padronizado, e ainda bem que não é, porque seria tudo muito chato.
… Passamos a vida desejando coisas e a cada uma delas conquistada, surgem outras duas ou três. O ter é o que importa, o ser e o fazer, nem tanto. Segundo o hinduísmo e também o budismo, o caminho para a felicidade passa pela ausência do desejo, exatamente o antônimo daquilo em que se acredita. Não entendi muitas coisas que vi na Índia, mas antes não entender do que apenas criticá-las. Enfim, aprendi que não há certo ou errado nas diferentes culturas, o que indubitavelmente deve haver é respeito por elas”.
- Livro 2:
Cabeça de homem – Léo Jaime – Ed. Agir, 1a edição, 2014, pág 171. Um livro sobre o olhar dos homens sobre a vida, a família, as mulheres, o mundo. Inteligente, irreverente, leve e divertido.
“Em primeiro lugar é preciso dizer que homens em geral só saem para dançar quando querem acasalar. É a primitiva dança da salamandra doida aplicada aos dias atuais. Casou, para de dançar. Sinto muito, mas é assim. A não ser que tenha uma festinha na casa de amigos, seja carnaval ou festa junina”.
- Livro 3:
A grande magia – Elizabeth Gilbert – Ed. Objetiva, 1a edição, 2015, pág 121. Um livro sobre criatividade e como nos boicotamos para viver uma vida sem graça.
“Acredito piamente que precisamos todos encontrar algo para fazer na vida que nos impeça de comer o sofá. Quer façamos disso uma profissão ou não, precisamos de uma atividade que vá além do trivial e que nos leve além dos papéis convencionais e limitadores que desempenhamos na sociedade (mãe, funcionário, vizinho, irmão, chefe, etc). Todos precisamos de algo que nos ajude a nos esquecermos de nós mesmos por um tempo – esquecer momentaneamente nossa idade, nosso sexo, nossa origem socioeconônica, nossos deveres, fracassos e tudo que perdemos e estragamos. Precisamos de algo que nos leve além de nós mesmos a ponto de nos fazer esquecer de comer, de fazer xixi, de aparar a grama, de guardar rancor de inimigos, de ficar ruminando inseguranças”.
- Livro 4:
Como envelhecer – Anne Karpf – Ed. Objetiva, 1a edição, 2015, páginas 25, 36, 149-151. Um livro com um novo olhar sobre o envelhecimento e o passar do tempo, com sugestões de leituras sobre os vários temas.
“Na verdade, todos nós começamos a envelhecer no momento em que nascemos: pode-se dizer que o nascimento provoca o envelhecimento – este não é possível sem aquele. Assim que você compreende o envelhecimento como algo presente por todo o ciclo da vida, como algo que está ocorrendo neste instante com todos nós independentemente da idade, começa a vê-lo por uma perspectiva diferente daquele padrão no qual somos jovens e, de repente, quando chegamos a determinado limiar (25, 30, 40, 50 – pode escolher), cruzamos a barreira do ‘envelhecimento'”.
“As pessoas que envelhecem melhor são aquelas que viajam carregando menos coisas, que são capazes de se livrar das ideias fixas às quais se apegaram em uma etapa da vida quando veem que não são mais adequadas. É necessária certa flexibilidade de espírito”.
“…nossa cultura sofre de… um temor doentio da morte. Isso é reforçado pela forma como a morte, assim como a velhice, tem sido afastada do resto da sociedade…”. “Existe, porém, outra forma de tratar a morte que torna envelhecer muito mais fácil: embora seja um paradoxo, é pensar cada vez mais, e não menos, na nossa mortalidade e incorporar isso em nossas vidas diárias. A morte precisa nos acompanhar por toda a vida, e não nos perseguir. Mórbido? Não – budista”.
*
Resultado do 1o. trimestre: 4 livros finalizados e nenhum livro comprado!
Por hoje é isso! Beijos e até o próximo post!